Você já ouviu falar em seguro náutico? Nos últimos anos, o mercado securitário tem evoluído e se expandido para diversas áreas. Uma delas é o setor que abrange embarcações e equipamentos náuticos, ou seja, desde navios, passando por iates, podendo até chegar em jet skis (dependendo da seguradora), mas o mais comum é que este seguro cubra lanchas, iates e veleiros.

Então, se você tem ou pretende comprar um “veículo náutico” para navegar por aí e ainda não sabe da necessidade de contratar um seguro para ele, este post é imprescindível. Afinal, a segurança dos passageiros é coisa séria. Continue lendo!

Seguro náutico: o que é?

Assim como é o caso do seguro de automóvel, o seguro náutico tem como objetivo não só garantir mais segurança ao motorista e passageiros, como proteger seu patrimônio de avarias, perdas e roubos. Ou seja, ele pode ser contratado para a proteção dos chamados “barcos de lazer” como lanchas, jet skis, iates e veleiros em todo território nacional.

Vale destacar que o seguro DPEM (Seguro Obrigatório para Embarcações), instituído por Lei em 1991 (lei nº 8.374), não tem sido cobrado nas fiscalizações nem para a emissão do Termo de Vistoria ou Certificado de Regularização do barco desde abril de 2016. Logo, se você quiser navegar com mais segurança, o seguro náutico é certamente a melhor alternativa.

Coberturas mais comuns

Entre as coberturas básicas do seguro náutico, podemos listar:

• Perda total, roubo (ladrão toma seu pertence e há contato, violência ou ameaça) ou furto total (ladrão toma seu pertence sem estabelecer contato);
• Assistência e salvamento;
• Avaria particular;
• Retirada e colocação na água;
• Participação em competição de pesca;
• Perda total. 

Com esse seguro, não precisa se preocupar: você poderá navegar sem limites em águas territoriais brasileiras – porém, desde que observada a autonomia da embarcação, estabelecida pela Capitania dos Portos.

Quanto custa contratar um bom seguro para navegar tranquilo?

A primeira impressão que se tem é de que o seguro para embarcações é caro, o que não é verdade, pois a precificação varia conforme o valor da embarcação assegurada. Dessa forma, o seguro náutico varia de 0,3% e 2,0% do valor da embarcação, podendo chegar a até a 5%.

Para se chegar ao preço final da apólice, a seguradora costuma considerar:

• Tipo de embarcação;
• Valor da embarcação;
• Material do casco;
• Comprimento;
• Ano de construção;
• Propulsão;
• Local de guarda (marina, garagem etc.);
• Área de navegação.

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