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Despesas com sinistros: a quem recorrer?

A gente faz de tudo para que imprevistos não aconteçam. Mas, quando eles acontecem e geram despesas com sinistros, o que devemos fazer? A quem recorrer?

A seguir vamos explicar melhor o que são sinistros, a quem você deve pedir ajuda caso aconteça algum acidente e como os seguros de diversos tipos podem ajudar você e seus bens a ficarem mais protegidos.

O que significa sinistro?

Antes de ir direto ao assunto, vamos entender melhor o que significa um sinistro.

O “sinistro” é o nome dado a um acidente que causa danos ou prejuízos ao bem segurado, que pode ser uma pessoa ou um objeto.

O sinistro pode ser parcial, quando é possível haver reparo, ou integral, quando há a perda total do bem segurado.

Para ser considerado um sinistro, o tipo de acidente ou dano causado deve estar previsto na apólice. Por exemplo: se você tem um seguro auto que não cobre furto, caso o carro venha a ser roubado, infelizmente você não terá o seu dano ressarcido.

 A quem recorrer quando acontecer um sinistro?

O mais importante a fazer no momento em que acontecer algum acidente, principalmente se houver vítimas ou danos maiores, é entrar em contato com as autoridades competentes. Antes de acionar o seguro, certifique-se de que todas as pessoas estão seguras, que não há outros riscos. A vida vem sempre em primeiro lugar.

Assim que tudo estiver sob controle, danos forem contidos e vidas preservadas, aí sim é o momento de informar a sua seguradora sobre o sinistro ocorrido.

O segurado deve, portanto, entrar em contato, assim que possível, com sua seguradora, informando o ocorrido. A empresa solicitará alguns dados, se o seguro cobre os danos relatados e, então, irá indicar como deve ser o procedimento a seguir. Caso não saiba qual é a sua seguradora, entre em contato diretamente com sua corretora de seguros. 

Após o início do Aviso de Sinistro, ocorrerão três etapas:

Apuração de danos

Neste momento, a seguradora busca a comprovação dos danos ocorridos, as circunstâncias em que isso ocorreu, bem como as causas, extensões e possíveis responsáveis.

É possível que sejam feitas análises profissionais, como no caso de seguros residenciais, em que engenheiros, arquitetos, eletricistas e outros profissionais são encarregados de avaliar diversos itens e circunstâncias do sinistro ocorrido.

Podem ser solicitadas outras documentações, como boletins de ocorrência, notas fiscais de produtos, fotos, depoimento de testemunhas. 

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão ligado ao Governo Federal que regulamenta os serviços das seguradoras, a entrega dos documentos solicitados deve ser feita em um período máximo de 30 dias após a ocorrência do sinistro.

Após a entrega desses documentos se inicia uma nova parte do processo, agora de responsabilidade da seguradora.

Análise

A partir do recolhimento de todos os dados, materiais e laudos de vistoria, a seguradora faz uma verificação para saber o que está coberto na apólice, se são danos parciais, totais, os culpados, além de diversos outros detalhes que vão culminar no último ponto do processo.

Encerramento

Após esse processo, a seguradora paga a indenização parcial, total, conserta ou repõe o bem, ou, em certos casos, apresenta a negativa da indenização, justificando o motivo do ocorrido.

Essas rotinas são realizadas pelo “Departamento de Sinistro” das seguradoras, formado pelos reguladores de sinistros. O regulador atua como elo entre o segurador e o segurado, buscando dar ao procedimento um caráter consensual.

Qual o dever do segurador?

É importante salientar que o segurador tem como objetivo principal satisfazer as obrigações às quais se comprometeu perante o segurado, conforme estabelecido em contrato.

É dever da seguradora oferecer um serviço justo, rápido e equitativo, conduzindo investigações idôneas, sem intenção de prejudicar ou conseguir vantagens através do não pagamento das indenizações devidas aos seus clientes.

Para isso é importante que a seguradora tenha uma equipe de regulação de sinistros multidisciplinar, que possa avaliar de todas as formas possíveis o ocorrido.

Para um seguro de responsabilidade civil, por exemplo, se faz necessária uma equipe especializada de advogados, que possam interpretar as jurisdições e demais efeitos no âmbito do Direito.

Já para os seguros residenciais serão necessários engenheiros, eletricistas, bombeiros, dentre outros profissionais mais capazes de avaliar danos físicos em residências.

Estes reguladores de sinistros podem ser funcionários das seguradoras ou terceirizados, no entanto, independente do vínculo, devem executar seu trabalho com idoneidade, buscando a clareza dos fatos e o resultado mais justo para ambas as partes, respeitando os contratos firmados.

Mais do que reparar um dano e prestar apoio financeiro, é dever ético e moral do segurador prestar suporte neste momento difícil, onde um imprevisto pode ter consequências catastróficas na vida de uma pessoa.

Quem pode receber os valores em caso de sinistro?

A pessoa que recebe o valor pago pela seguradora quando ocorre o sinistro pode ser tanto o segurado quanto um terceiro. Isso depende do que está registrado na apólice e é por isso que tudo deve ser muito bem alinhado entre o contratante e o corretor, antes da assinatura do contrato.

Vamos voltar ao exemplo do seguro de carro. Imagine que você se envolveu em um acidente e acabou batendo o seu veículo em outro automóvel ou em alguma propriedade de outra pessoa. Nesse caso, você pode acionar o seguro e informar a ocorrência de sinistro, para que o valor seja pago à pessoa que teve os seus bens danificados.

Suporte para o Seguro de Responsabilidade Civil

É essencial o suporte de uma corretora, principalmente se o foco for o Seguro de Responsabilidade Civil, visto que é necessário uma equipe especializada e experiente para avaliar todos os pormenores, identificando as melhores oportunidades para garantir a segurança e o bem-estar do segurado.

Para que você não tenha surpresas desagradáveis ao solicitar o pagamento das despesas com sinistros, é essencial avaliar bem a contratação da seguradora por meio de uma corretora de renome. Seus bens e sua saúde não podem correr riscos, por isso, conte com o suporte de quem entende do assunto.

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