A compra do primeiro carro a gente nunca esquece: está aí uma verdade universal! Pode até perguntar para aquele seu amigo colecionador que já teve vários modelos na garagem: a sensação de liberdade e prazer trazida pela aquisição do primeiro veículo nunca mais é a mesma. E é justamente por isso que é preciso muita cautela na hora de se dirigir à concessionária para não fazer tudo na base do impulso.
Neste post, vamos te dar 3 dicas sobre os fatores que você deve considerar na hora de levar para casa seu primeiro automóvel. Confira!
1 – Veja se cabe no seu bolso
Avaliar se o novo automóvel cabe no orçamento não é uma dica tão óbvia assim. É que, na empolgação da primeira compra, a última coisa em que pensamos são nos gastos “extras” que todo carro demanda no dia a dia: combustível, IPVA, seguros, manutenção, estacionamento, etc. Ou seja, além de definir se as parcelas do financiamento ou da compra à vista não sacrificarão a sua renda, é preciso que você incorpore ao orçamento essa realidade do carro como “um novo filho” para não ter dores de cabeça no futuro.
2 – Defina seus objetivos
Antes de conversar com o vendedor, você deve ter bem claro para si de que forma o carro irá atendê-lo na sua rotina. Se, por exemplo, seu trajeto habitual é ir de casa para o trabalho, e do trabalho para casa, além de considerar o uso do transporte público como uma opção mais barata, você deve preferir um modelo mais básico para não chamar atenção de ladrões quando tiver que estacionar na rua: os 1.0 te atendem perfeitamente, nesse caso. No entanto, se você é do tipo que viaja muito e encara estradas em péssimo estado de conservação, deve considerar um modelo mais potente e econômico, como os 1.6.
3 – Dispense acessórios que não usará
Principalmente na hora de comprar um carro novo, vendedores em busca de comissões mais gordas adoram empurrar uma bateria de itens para deixar o modelo “tunado” e que, no fim, só servem para encarecer o preço final. Além disso, se você, por exemplo, não tem filhos e transportará em média apenas um ou 2 passageiros, é interessante desconsiderar os modelos de 4 portas e os veículos espaçosos, tipo “família”. Se não for usar o carro para viagens, o bagageiro também não precisa ser imenso e, se sua garagem mal comporta um Uno, não é uma ideia muito inteligente sair da concessionária com uma SUV.
Outro ponto que costuma ser bastante negligenciado pelos compradores mais afoitos ao escolherem o primeiro carro, tem a ver com as diferenças de custo-benefício entre usados, seminovos e os 0 km. Saiba que, assim como os 0 km, são muitos os seminovos com pouquíssima quilometragem e que também contam com garantia de fábrica. Já os usados com poucos donos, uma quilometragem razoável e totalmente equipados, podem ser um negócio muito mais atrativo de levar para a garagem do que um 0 km básico, sem nenhum item opcional e com pouco conforto.
Como você deve ter percebido, na hora de comprar o primeiro carro o ideal é que a razão não ceda muito espaço à emoção. Deixe para se emocionar depois que fechar um ótimo negócio!
E então, esse post conseguiu ajudá-lo na sua escolha? Ainda tem dúvidas sobre qual veículo escolher? Deixe seu comentário!
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