Nos últimos meses, os noticiários retrataram uma das fases mais terríveis causadas pelo coronavírus no Brasil, se é que é possível elencar.
O colapso do sistema de saúde começou por Manaus, que atingiu o limite de sua capacidade de atendimento, faltando leitos e até mesmo oxigênio para o tratamento dos pacientes, além de escassez de vagas para internar ou sepultar as vítimas do coronavírus.
Atualmente, além de todos os problemas enfrentados no sistema de saúde amazonense, o Estado está em alerta pela nova cepa do Sars-coV-2. Infelizmente, estamos vivenciando situações similares na maioria dos estados do país, entre os quais Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e mesmo Minas Gerais, que decretou a onda roxa para tentar diminuir o índice de contaminação e assim aliviar um pouco os hospitais.
Entenda neste artigo o que causou o colapso no sistema de saúde de Manaus e as lições que poderíamos ter tirado com a crise, antes que ela se generalizasse país afora.
O que foi a crise em Manaus?
Manaus foi uma das cidades mais atingidas pelo coronavírus durante a pandemia em todo o mundo.
Nos meses de abril e maio, a cidade enfrentou a situação lamentável de hospitais e cemitérios lotados.
Após junho em julho, a situação passou a melhorar, levando a população ao relaxamento de medidas de prevenção do coronavírus. Ainda neste período, houve até mesmo a volta às aulas em escolas particulares, e em agosto nas unidades públicas.
No início de setembro houve o aumento do número de casos de contaminados pela COVID-19, ocorrendo uma alta taxa de hospitalização e mortes.
Ainda neste período, epidemiologistas já alertavam para uma piora na situação da capital, sugerindo um lockdown para achatar a curva de contágio que voltava a crescer. Porém, autoridades reagiram de maneira contrária à orientação.
Segunda onda de contágio
Se durante o período de setembro medidas mais drásticas fossem tomadas, apesar de inevitável a segunda onda poderia ter evitado o colapso do sistema de saúde, segundo o epidemiologista da FioCruz Amazônia, Jesem Orellana em entrevista à BBC.
A partir de outubro e novembro, ocorreram as eleições municipais, sendo que as campanhas de muitos candidatos motivaram grandes aglomerações em todo o país.
Em dezembro, vieram as festas de fim de ano, gerando outro motivo para a reunião de pessoas.
Com o aumento dos casos no mês de janeiro, a superlotação de hospitais e a falta de infraestrutura de atenção médico-hospitalar, Manaus vivenciou a falta de oxigênio para os pacientes, uma situação lastimável.
Apesar de todo o sistema de saúde brasileiro não estar preparado para lidar com a situação, assim como foi em todo o mundo, o Brasil foi considerado como o pior país na gestão da epidemia de COVID-19, conforme apontado em um estudo australiano.
O que podemos tirar de lições da crise em Manaus?
Entre as lições que poderíamos ter aprendido com o colapso no sistema de saúde de Manaus é que nem as autoridades, nem instituições de saúde estavam ou estão preparados para lidar com uma doença com potencial de gerar uma crise sanitária, como é o coronavírus.
Apesar do vírus ter chegado de surpresa, é possível observar a gestão efetiva de outros países com a doença, como foi o caso da Nova Zelândia, que, praticamente, chegou a erradicar o vírus com fechamento de fronteiras precoces, testes de diagnóstico, entre outras ações.
É preciso que as autoridades escutem com atenção a análise de especialistas, e que a população entenda a importância de seguir as medidas de contenção ao vírus.
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